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Em 2010, 3,3% dos jovens de 6 a 14 anos não frequentavam escola

Em 2010, 966 mil jovens de 6 a 14 anos não frequentavam escola

27 abr 2012 - 10h52
(atualizado às 13h43)
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Em 2010, 966 mil jovens de 6 a 14 anos de idade não frequentavam a escola. O número corresponde a 3,3% da população nessa faixa etária. A região Norte apresenta o maior número de crianças e adolescentes fora da escola, são 6,1%, o número é mais que o dobro do Sudeste (2,8%) e do Sul (2,5%). Os dados fazem parte dos Resultados Gerais da Amostra Censo 2010 publicados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com relação à análise por Unidades da Federação, os maiores percentuais ficaram com o Amazonas, Roraima e Acre, seguidos pelo Pará. No outro extremo, o menor percentual desse indicador foi registrado em Santa Catarina.

Na faixa de 15 a 17 anos de idade, 16,7% não frequentavam escola em 2010. O Sudeste manteve o menor percentual em 2000 e 2010. Os maiores percentuais em 2010 ficaram com as Regiões Norte e Sul, ambas com 18,7%. Em 2000, a região Norte já detinha o maior percentual, 27,1%, e registrou a maior queda entre as regiões no período. O Acre tinha a maior parcela de adolescentes de 15 a 17 anos de idade fora da escola, 22,2%, seguido pelo Mato Grosso do Sul, enquanto os menores percentuais foram os do Distrito Federal e Rio de Janeiro.

A rede pública de ensino atendia a 78,1% das pessoas que frequentavam escola ou creche no País em 2010. Este percentual foi mais elevado na Região Norte, em segundo lugar ficou a região da Nordeste. Em seguida, vieram Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Entre as unidades da Federação, o percentual variou de 61,4% no Distrito Federal a 90,3%, no Acre.

Outros resultados

Ainda na área da educação, a pesquisa concluiu que mais brasileiros estavam concluindo a faculdade . De acordo com o instituto, houve avanços em todas as grandes regiões

O IBGE também mediu o índice de mortalidade infantil e de natalidade em 2010. De acordo com a pesquisa, a mortalidade infantil caiu quase pela metade em 10 anos. Os resultados gerais da Amostra do Censo 2010 constatam que o número de óbitos de crianças menores de 1 ano passou de 29,7 para 15,6 mil nascidas vivas, uma queda de 47,6%.

Na medição de natalidade, o instituto concluiu que a fecundidade no Brasil não supera reposição populacional. Isso significa que a população total - descontando-se a imigração - está em tendência de queda, já que o número de pessoas que nasce é menor do que o número de pessoas que morre.

Já no mercado de trabalho, a conclusão foi de que um em cada 3 trabalhadores ganhava até 1 salário mínimo em 2010. De acordo com o IBGE, 32,7% das pessoas ocupadas no País ganhavam até um salário mínimo. Na outra ponta, 3,1% dos trabalhadores recebiam mais de 10 salários mínimos

Fonte: Terra
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